Será a lembrança esquecida melhor que a lembrança inventada?
Nós vibramos na mesma sintonia.
Um pedaço de papel, uma caneta, o violão e uma garrafa de vinho até o
sol nascer!
Tantas palavras...
Tantas frases.
Teus dedos nas cordas, tantas palavras ditas apenas pelo
olhar.
É um momento tão, tão... SUBLIME.
As palavras me invadem.
Não precisam ser ditas, só sentidas.
Eu quero as palavras, as filosofias!
Eu quero o encanto do pensar-sentir
Me entende?
Eu, você numa praia, a lua, um violão, te quero do lado ao menos um
único momento.
Eu quero te fazer viajar no tempo, vou te levar pro
passado mais terrível e depois vou te arremessar a quilômetros no seu futuro
até perder o sentido do tempo real!
As palavras não precisam mais ser ditas, já foram.
Mas o Tempo corre e paralisados não percebem o vento.
Os olhos não piscam durante 10 segundos penetrados
em seus olhares fixos nos seus desejos.
Mas, uma música toca longe, um ruído, uma música
que lembra a pessoa esquecida.
Os olhares paralisam quando se encontram. Só os olhares, não o vento nem
o tempo.
Uma presença oculta, e é a mesma
lembrança de sempre, o passado que volta.
E meus sentimentos realmente são bem confusos.
Vá que a verdade se esconde!"Apenas vá. E quando puder, não volte
jamais! Jamais te esperarei.
Sorria! E sorrindo... Saberás que nunca estive
longe?
TE LI EM PENSAMENTO!
E o desejo de que ele cale a boca, e descubra mais tarde que tudo
acabaria no início, como se fosse a roda sem fim.
Vá por onde queira, eu estarei lá te
esperando!
Como quem já soubesse muito antes de você mesmo as
suas escolhas.
Como quem escolhe entre partir, ficar, talvez um
dia puder voltar.
São simplesmente palavras que expressam os sentimentos
encharcados e secos de uma realidade baseada em lembranças vividas, e
esquecidas de uma razão proibida pelas circunstâncias nas quais nos
encontramos.
Destino infame, cruel, profano e maldito.
A
distancia nos separa, mas, o sonho sempre vai nos unir...
Tom Weiss
e Mary Bigato
11/07/2012