14 de fevereiro de 2011

Castelo de ilusões


Trampolim de sonhos perdidos nas águas de um rio sereno de sentimentos solitários que invadem minha cabeça sem pedir licença.
Perturba minha vida se perceber a dor conseqüente de tal ato inocente, que as vezes parece ternura.
O sol se pondo no horizonte escondido atrás da montanha, desenhando sombras no castelo rabiscado num papel A4, me devolve o sorriso à face, devolve o brilho perdido aos olhos molhados pelas águas de um rio absolutamente tranqüilo.
Os momentos alegres, as músicas entoadas ao entardecer, os olhares de desejo, a vontade de beijar tua boca, a dúvida, a amizade inabalável, tudo trás a dor de não ter arriscado todas as fichas.
De saldo, o medo. Medo de cair num abismo e não mais poder voltar.
Sonho calado, sofro calado, choro sem lágrimas, amo calado, pois tenho medo.
Medo de te perder, por isso me calo.
Será isto o tal amor platônico?
Sinceramente, não sei !


Tom Weiss
08/10/2003

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